Esta flor, cultivada no papel pelos diletantes poetas que a lambem como a língua da amada, regam a lirismo e podam seus espinhos ortográficos; é a mesma das bocas, por ser língua. Às vezes é esplendor, outras, sepultura. Última flor que esgarço, sabe ser rude e doloroso idioma. Em curta, mas ainda bela, diz: adeus.
Minha língua, sozinha, prefere o silêncio.
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